24/03/2010

Paulo Octavio - Caso Escândalo de Corrupção

No dia 27 de novembro de 2009 teve seu nome seu envolvido na Operação Caixa de Pandora feita pela Polícia Federal, que no inquérito do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) relata gravações feitas com autorização da justiça, sobre a suposta divisão de dinheiro entre membros do primeiro escalão do GDF.

Segundo depoimento prestado ao Ministério Público Federal o ex-secretário secretário do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa, afirma que o então vice governador do Distrito Federal Paulo Octávio (DEM) na época, dono do patrimônio milionário tambem recebeu propina.

Em novo depoimento a Polícia Federal Segundo Durval Barbosa, do então vice-Governador Paulo Octávio teria recebido 200 mil diretamente das mãos de Durval Barbosa em uma das suítes do Hotel Kubitischeck Plaza, que pertence ao grupo do vice-governador.

Desvio de dinheiro público
Em meio ao escândalo do mensalão do Dem o grupo empresárial do ex- vice-governador do Distrito, é acusado de provocar um rombo de 27 milhões aos cofres da Caixa Econômica Federal. O Ministério Público entrou, com cinco denuncias na Justiça Federal contra as construtoras do vice-governador. O procurador da República Carlos Herinque Maritins Lima, cobra a devolução do dinheiro a caixa.

Ainda segundo o jornal Estado de São Paulo que teve acesso a novas ações judiciais que complicam ainda mais a vida do vice-governador, citado no inquérito sobre as fraudes do governo do DF. No centro da investigações está o Brasília Shopping, um dos mais luxuosos da cidade, situado na área nobre da capital federal.

O ministério público aponta uma série de irregularidades na construção feita em parceria entre o Grupo Paulo Octávio e o Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa. Essa sociedade dura até hoje já na administração do shopping. o fundo tem 105 mil associados e um patrimônio de 32 bilhões. O procurador lembra que o rombo prejudica interesses das dezenas de milhares pessoas que participam do Funcef. Dos 27 milhões do prejuízo, R$ 14 milhões referem-se apenas uma das cinco denúncias.

No dia 23 de fevereiro de 2010, Paulo Octávio pede a sua desfiliação do DEM para não ser expulso do partido, pois a executiva nacional do DEM havia dado o prazo de até o dia 24 de fevereiro de 2010 para que ele deixasse a legenda ou renunciasse o governo do DF. No mesmo dia, renuncia ao governo do Distrito Federal.

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